quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Compostagem e composteiras

Compostagem e composteiras



Uma das formas de reduzir a necessidade de usar sacolas plásticas como sacos de lixo é reduzir a quantidade de lixo que produzimos. E uma das formas de fazer isso é a compostagem dos resíduos orgânicos. Não é tão difícil ou fedido quanto parece - aprenda a fazer uma composteira em casa e reduza seu volume de lixo!



Desde que o mundo é mundo, a natureza vem naturalmente reciclando os seus materiais e os reaproveitando das mais diversas maneiras, afinal, como disse Lavoiser em meados de 1760: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Gaia, a Mãe–natureza, reaproveita todo e qualquer resíduo seja ele de fonte animal ou vegetal, como uma fonte de nutrientes que vão realimentando e mantendo todo o ecossistema em seu perfeito funcionamento.



E é nesse espirito que o homem resolveu sintetizar esse sistema perfeito do mundo natural, e vem fazendo sua própria reciclagem de material de fonte biológica, a compostagem.



Há mais de dois mil anos, os chineses vêm usando a compostatem para evitar a contaminação das vilas e de sua água; a maioria dos fazendeiros transformam os resíduos de suas plantações (como resto de espigas de milhos ou folhas de bananeira) em adubo orgânico, reintroduzindo esses resíduos no sistema, evitando o consumo de agrotóxicos de origem fóssil e reduzindo o volume de resíduos que produzem.



Quando tentamos fazer a transição desta velha atividade rural para o meio urbano, esbarramos em idéias do tipo: “Eu não tenho espaço” ou “minha casa vai ficar fedendo”, ou ainda “não posso perder meu tempo amassando e mexendo lixo…”. Então vejamos, na prática, como funciona uma composteira e seus processos.



A compostagem, por definição, é o processo de tratamento dos resíduos orgânicos, sendo transformados pela ação de microrganismos presentes nos próprios materiais, gerando como produto final um composto estável que é utilizado na preparação do húmus.



Para alimentar as composteiras, podemos colocar estercos de animais ; qualquer tipo de plantas, grama cortada, ervas, cascas de frutas, folhas secas, palhas ; qualquer substância de origem animal e vegetal (restos de comidas, cascas de ovo… ). Quanto mais fragmentados os materiais, maior é a eficiência da composteira, devido ao aumento da superfície de contato onde as bactérias estarão atuando. Não é bom, no entanto, incluir restos de carne, pois seu processo de decomposição provoca mau cheiro.



As composteiras ajudam a diminuir o volume de lixo que será enviado aos aterros e lixões, que sem tratamento adequado, iriam contaminar o solo e os lençóis freáticos, atingindo poços para o consumo humano e animal. Compostando seus resíduos orgânicos, você estará gerando um ótimo adubo, sendo melhor que os adubos químicos, já que não poluem e agridem o meio ambiente. Este produto final, poderá ser usado para alimentar sua jardineira, jardins, mini-hortas… Existem casos de condôminos que obtiveram descontos em suas taxas de condomínio, pois doavam o adubo produzido em suas composteiras para serem usados na manutenção de jardins.

Segue abaixo um modelo de composteira feita de PVC (lembra das caixas plásticas usadas em supermercados para o transporte das compras?) que ocupam espaços mínimos, sugerido por Alexandre de Freitas, da Fundação Gaia:



1.Forre por dentro um engradado de pvc com uma camada espessa de jornal bem úmido, mais ou menos 6 ou 8 folhas. Depois de acomodar estas folhas de jornal faça furos no fundo.


2.Preencha o fundo deste engradado com composto já pronto e com minhocas. Faça uma camada de mais ou menos 10 cm de espessura. Nos supermercados e em floriculturas encontramos um produto genericamente chamado de húmus de minhoca. Um bom húmus sempre tem alguns ovos e filhotes de minhoca que sobrevivem ao peneiramento e à embalagem.

3.Escolha no seu lixo orgânico algumas porções de cascas de frutas ou folhas de verduras, não muito.

4.Enterre este material no composto. Isto vai servir para avaliar a quantidade de minhocas que existe neste material, já que elas serão atraídas pela comida (lixo orgânico).


5.Cubra tudo com mais uma camada de jornal úmido. O jornal tem que estar sempre úmido, caso contrario roubará água do material que esta sendo compostado e este não ficará pronto em poucas semanas.

6.Providencie uma tampa para o seu composto. Isto evitará a proliferação de moscas e baratas além de servir de barreira para um eventual rato.

7.Agora uma parte bem importante! Observe por alguns dias quanto tempo as pequenas minhocas levam para comer uma determinada quantidade de lixo orgânico. Esta é a capacidade de reciclagem da sua composteira. À medida que as minhocas vão crescendo e se reproduzindo o consumo de resíduo orgânico vai aumentando. Uma minhoca vermelha do composto (Eisenia foetida) pode comer o próprio peso em um único dia, além disso com apenas três meses elas já estarão se reproduzindo, podendo depositar um casulo a cada semana. Cada casulo desses pode gerar de quatro a doze pequenas minhocas que já nascem prontas para comer muito pelo resto da vida. Uma composteira doméstica pode ser considerada eficiente quando os resíduos orgânicos somem totalmente em menos de duas semanas.


Outra técnica muito usada por jardineiros experientes para avaliar um composto é a quantidade de ruídos que este pode produzir. Difícil de acreditar? Então experimente, quando seu composto estiver produzindo um pequeno ruído que lembra um líquido escorrendo é sinal de que as minhocas estão trabalhando a todo vapor. Daí para a frente é um processo contínuo e crescente.


O que fazer quando a composteira está cheia




O que acontece com as composteiras domésticas é que elas sempre têm uma quantidade de material pronto, uma parcela de material em processo de decomposição e uma porção diária de lixo orgânico ainda fresco. Isto dificulta bastante a coleta do material que já está pronto para o uso. Para este problema temos uma solução. Veja a seguir:


Um engradado-composteira vai sendo lentamente preenchido e as minhocas vão comendo e reciclando material de baixo para cima. Bem, um dia nosso engradado estará completamente cheio, com material já reciclado no fundo e lixo fresco junto à superfície. Isto é inevitável, mas uma maneira de contornar este problema é simplesmente forrar as laterais de um novo engradado e empilhar sobre o primeiro. Assim, dê continuidade ao processo colocando uma porção do composto cheio de minhocas no fundo do segundo engradado e siga o processo normalmente. Desta forma as minhocas continuarão trabalhando no sentido vertical e em algumas semanas a sua primeira caixa estará completamente reciclada e você terá mais ou menos 25 Kg de adubo orgânico de primeiríssima qualidade.


Onde colocar a composteira


A composteira de engradados de pvc não deve ser colocada em locais sem ventilação. Não devemos desperdiçar locais ensolarados com a comnpostagem que dispensa a luz solar; as plantas sim precisam dela. Os engradados de compostagem devem ser colocados sobre um suporte que pode ser desde de um simples e pouco eficiente jornal, até bandejas ou caixas que possam coletar e canalizar o chorume (líquido que escorre do composto) completamente. Um bom composto deve produzir muito pouco ou nenhum chorume. Mas quando regamos o composto no verão isto é inevitável. Por garantia podemos acomodar nossos engradados sobre uma bandeja plástica, de metal ou de madeira, de pelo menos 5 centímetros cheia de brita, cascalho ou areia bem grossa. O importante é que o composto tenha o mínimo contato com o chorume.


Sofisticando um pouco mais podemos construir um suporte de concreto ou tijolos e cimento que tenha pelo menos 40 centímetros de altura e onde possamos encaixar os engradados. Devemos cuidar para tenha um dreno (furo) no fundo e então podemos preencher metade da altura com carvão vegetal (aquele que compramos para fazer churrasco) e logo por cima despejamos a mesma quantidade de brita, e por cima da brita acomodamos os engradados. Desta forma o eventual chorume escorre pela brita até a camada de carvão onde é desodorizado e ligeiramente filtrado. Evitando sujeira na sacada ou na área de serviço. Para composteiras feitas diretamente na terra este problema praticamente não existe já que o solo absorve o chorume.


O que pode ser compostado e como usar o composto gerado




Praticamente qualquer coisa orgânica é passível de compostagem. Preferencialmente devemos usar os resíduos orgânicos vegetais crus gerados em nossa cozinha, os restos de comida podem e devem ser compostados, porém devemos lembrar que o sal pode diminuir a qualidade de nosso composto tornando-o mais salino do que o conveniente. Pensando ecologicamente o certo é não termos restos de comida, um pouco de organização pode evitar desperdícios e viabilizar a prática da compostagem domiciliar de forma totalmente eficiente. Mas quando não conseguimos comer tudo o que preparamos o destino mais adequado para os restos de comida é a composteira. Ossos podem ser compostados, principalmente os cozidos. Já a carne crua não é o melhor material pois pode cheirar mal dentro da composteira. O jornal e outros papeis velhos podem ser usados sem problemas, mas devemos lembrar que o jornal limpo se presta muito mais para a reciclagem (fabricação de um novo papel) do que para a compostagem. Então devemos usá-lo com sabedoria.


Após o composto estar pronto você pode usá-lo em suas flores, folhagens, hortaliças e temperos. Aplique de acordo com a necessidade de cada espécie de planta. Samambaias em geral e folhagens tropicais gostam de doses bem fartas de composto, algo em torno de um quarto do volume do vaso ou da floreira. Devemos repor um pouco de composto na superfície a cada estação, e depois de um ou dois anos é melhor refazer tudo (esta recomendação não vale para todas as plantas). Em gramados podemos usar até cinco quilos por metro quadrado no final do inverno e nas violetas no início de cada estação devemos aplicar na superfície da terra uma colher de sopa bem cheia de composto, misturada com uma colher de cafezinho, de farinha de osso (faça a sua com cascas de ovo ou compre uma de boa qualidade). Vale lembrar que plantas aromáticas gostam de solos bem drenados e com pouco composto (use a farinha de osso nestas plantas também).


Um engradado de pvc é capaz de compostar o resíduo orgânico gerado por até três pessoas. Para uma família maior é só aumentar o número de caixas. É preferível fazer duas pilhas de engradados do que empilhar muitos. Se a família dispõe de um pátio com terra poderá optar por um modelo mais convencional de composteira feita de tijolos ou madeira. Tijolos bem empilhados podem gerar uma ótima composteira mas por segurança podemos uní-los com cimento ou barro bem amassado. Composteiras de quintal devem ser feitas uma ao lado da outra formando compartimentos que vão sendo preenchidos com resíduos orgânicos um de cada vez. Assim, as minhocas vão reciclando o material a cada compartimento preenchido, seguindo o mesmo procedimento anterior.


*Baseado “Como compostar o lixo orgânico, mesmo em pequenos apartamentos“, artigo de Alexandre de Freitas, Fundação Gaia - Brasil - www.fgaia.org.br

terça-feira, 20 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Hortas semeando paz, alimentos saudáveis, trabalho em equipe e saúde ambiental!

Uma horta não é simplesmente um local de produção de aliemntos.
Pode também ser um instrumento didático.











Clique na imagem para ampliá-la.
Temos acima o formato convencional, no qual os canteiros são lineares, retos, cartesianos.



Mas também pode-se optar por constrí-la sob o modelo permacultural, aproveitando-se as linhas sinuosas, criando mcroclimas e favorecendo a associação entre as diversas culturas, de alimentos, temperos, ervas medicinais, flores comestíveis, e repelentes naturais contra pragas da horta.


Nas práticas permaculturais, tem-se preferido os formatos que valorizam os padrões existentes na natureza.

O importante é plantar! Plantar o que se gosta de ver e comer, o que se gosta de cheirar ou fazer chás.

Mesmo que se disponha de pouco espaço e tempo, vale muito cultivar uma horta. Os benefícios são diários, a colheita é generosa, os resultados são constantes e o ambiente melhora desde sua implantação.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Inspiração doada pela Berenice

"Cuidar é zelar, é preservar. Este princípio pode ser aplicado em todas as esferas de nossas vidas. Assim, o cuidar passa a ser uma atitude interdisciplinar, pois percebemos que nada ocorre de forma isolada. Portanto, cuidar é um dos mais importantes princípios que proporcionam mudanças de atitudes necessárias para a perpetuação de uma melhor qualidade de vida do planeta" (Berenice Gehlen Adams ).

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

PERMACULTURA MODERNA SEM POLICULTIVOS NÃO EXISTE...

PERMACULTURA MODERNA SEM POLICULTIVOS NÃO EXISTE...
Conceitos Básicos sobre Permacultura, Agroecologia e Biodinâmica:

Agroecologia ou Agricultura Orgânica: são sistemas que buscam resgatar os conhecimentos tradicionais, aprimorando seu desempenhos ecológicos, tecnológicos e científicos junto aos processos produtivos, com um custo econômico, energético e ambiental inferior e mais sustentável comparado aos modelos convencionais de produção e ainda podem melhorar significativamente a renda e a qualidade de vida alcançada na Agricultura Tradicional. Este tipo de agricultura é considerada como uma terceira revolução ou “onda”, pois valoriza os aspectos tradicionais com a adequada integração da agricultura com o seu ecossistema envolvido. Os fatores econômico-produtivos como a eficiência e a produtividade, que obedecem as leis de mercado existentes, são considerados heranças da própria Agricultura Industrial e são também valorizados neste sistema de produção.




A Permacultura: desenvolvida por dois ambientalistas, srs. Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970, é muito mais do que uma moderna ciência holística de desenvolvimento sustentável, mas uma concepção e filosofia de vida ecológica e ambiental, considerada mais próxima das aspirações do III milênio, e que desenvolve uma cultura sustentável que integra inicialmente a arquitetura, a engenharia, a ecologia, agronomia, economia e a nutrição, de uma maneira inter e transdisciplinar, que objetiva utilizar da melhor forma os recursos naturais renováveis possibilitando a formação de cidades, aldeias sociais, condomínios, ecovilas e fazendas, sítios, quintais, estruturados com padrões de sustentabilidade mais permanentes e de menor gasto de energia e de trabalho para a sua manutenção. Sobretudo que valorizem a manutenção das florestas e da vida natural, fazendo o habitat humano adaptar-se a realidade que o circunda. "Parte da premissa de que a natureza é que possui a pureza e o poder de manter seu planeta em harmonia com o Universo. Assim a Permacultura objetiva também levar a sociedade humana a pulsar mais este grau de maior harmonia e concepção espiritual".

Inovações Fundamentais da Permacultura:

I - O Conceito de Permanência Ecológica

Ou seja, quando utilizarmos um material da natureza, que seja de boa qualidade e procedência, sendo aproveitado durante o maior número de tempo possível, assim permanecerá sendo útil por mais tempo semelhante às arquiteturas coloniais dos séculos passados. Assim evita-se consumir e poluir ainda mais o planeta. É diferente a bionergia de uma bioconstrução que utiliza um bom tijolo, ou adobe ou mesmo palha do que uma casa feita com cimento e concreto são estas coisas que a Permacultura se preocupa.

II - O Conceito de Adaptação Ecológica:

A Permacultura propõe uma cultura que valoriza as florestas, berço e mãe da evolução da sociedade humana, que saiba protegê-la, conviver com sua vida e mistérios naturais, ainda aproveite muito bem seus recursos sustentáveis e renováveis locais, mais facilmente adaptados e encontrados na região, desta forma poderá alcançar um nível de qualidade-de-vida superior ao encontrado nas grandes cidades que em sua maioria estão em processos acentuados de degradação.

III - O Conceito de Aproveitamento Máximo dos Recursos Naturais:

Fundamentalmente a Permacultura objetiva reciclar a energia dos locais e mantê-la em índices positivos. Valoriza a insolação, que pode aquecer paredes ou células de energia solar ou de garrafas Pet, a água, o uso de fogão a lenha com serpentina, a reciclagem do saneamento, uso de banheiros secos, telhados verdes, turbinas eólicas, cataventos, rodas-de-água, pomares, hortas, cercas vivas, pastos com árvores, divisores de cultivos arbóreos, aproveitamento da chuva com o uso de caixas de água receptoras; aproveitamento de resíduos humanos com bwcs secos, e animais com compostagem, minhocários e com zona de raízes dos resíduos do encanamento da casa para pomares; há a preferência pelo uso de telhados vivos vegetais; uso de materiais alternativos para a bioconstrução das casas com adobe, super-adobe, solo cimento, cobe, pau-a-pique, taipa de pilão, cascas de arroz, papel, cascas de árvores, bambu, folhas de palmeiras e ferrocimento, entre outras ecotecnologias e materiais menos impactantes.


IV - Aumento da Biodiversidade:

O permaculturista propõe um modelo mais holístico de aproveitamento de seu espaço, introduzindo um maior número possível de espécies vegetais que quando combinadas, podem adicionar receitas importantes no sistema. Obviamente que se evita a introdução de espécies mais exóticas ou que impactuem com a realidade do sistema ambiental e natural existente.

VI - Flora, Apicultura:

Muito valorizada na Permacultura, a flora nativa é uma excelente fonte de pesquisa e de possíveis novas alternativas de renda. Se o local possui uma determinada planta que cresce facilmente, é esta planta que se torna a maior fonte de dedicação para um sistema de baixo custo. A proteção à vida natural e a liberdade dos animais silvestres é muito importante para a recuperação e proteção do meio-ambiente para o futuro. As abelhas são consideradas indicadores biológicos da situação climática local e regional, se tornam importantes para a observação, multiplicação do ecossistema e de sua evolução. A permacultura neste sentido pode optar por uma alimentação vegetariana, e, sobretudo que enfatize mais os alimentos crus, as frutas e castanhas.

VI - Ruas e Cercas-Vivas Arborizadas com Pomares nas Cidades e nos Campos:

Para combater-se a fome e a subnutrição a permacultura advoga o plantio intenso de árvores, que regeneram a paisagem erodida, combatem perda de umidade, o vento excessivo, trazem repovoamento da fauna e recuperam o lençol freático. Em uma estrada de 2 km de terra ou asfalto de acesso podemos cultivar mais de 5.000 frutíferas como mangueiras, abacateiros, pereiras, araucárias, mamão, maracujá na cerca de arame. Como o Brasil com seus 8 milhões de km2 pode passar fome, com um clima sem neve? Quantos Japões e Israels cabem em Alagoas ou em Santa Catarina? Imagine quantos milhões de frutas e vitaminas alem do mel estamos deixando de ter como reserva de segurança alimentar e econômica em nosso país. Assim ainda nos chamam de mestres da utopia e da ecootopia! Então o fazendeiro permaculturista aproveita todos os seus espaços para repovoar com a vida, sobretudo árvores. Centenas de animais vão colaborar com seus cultivos, a vida natural explode em abundância, e o ambiente espiritual possibilita novos impulsos como a formação de ecocentros, SPAs e clínicas e pousadas de saúde integral e recuperação de doentes, dependentes químicos; stress, câncer e aids. Tudo isto representa a excelência de uma nova eco-economia do III milênio que está nascendo com a permacultura.



VII - Estudo do Campo Morfogenético Supra-sensível:

Um bom permacultor pretende estudar o que a linguagem oculta ou silenciosa do ecossistema e do local da bioconstrução de sua casa e atividade tenta lhe transmitir, tornando-se um facilitador ou canal da vontade ou do desejo ou impulso secreto e não tão compreendido racionalmente existente na natureza. Une-se ainda sabedorias oriundas da georadiônica, da radiestesia e do feng shui, entre outras fontes.

VIII - Comunidades e Vilas Sustentáveis Rurais e Urbanas, Ecovilas e/ou eco-condomínios:

Cada vez mais pessoas se unem com propósitos de proteção, evolução espiritual, economia ecológica e formam comunidades mais auto-sustentáveis. A Permacultura valoriza muito este tipo de organização social. As comunidades que estão trabalhando com a Permacultura no Brasil são encontradas no estado de Goiás, na cidade de Pirenópolis, onde há um centro rural especializado em Permacultura, o Instituto de Permacultura do Cerrado - Ipec; na comunidade Vale Dourado ou FraterUnidade;na comunidade Capão na Chapada Diamantina na Bahia; na Comunidade da Penha no município de Penha no Espírito Santo; na Comunidade de Nazaré em Nazaré Paulista. Há diversas comunidades nos EUA, Austrália e diversos condomínios urbanos na capital paulista que formam uma rede internacional, a ENA.

(Mauro Schorr, Coordenação do Instituto Anima, Floripa, SC, Brasil, 2009)

Saiba mais em

http://www.institutoanima.org

http://permaculturabr.ning.com

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Edificio eficiente

Vejam essa imagem e imaginem o quento se pode economizar com as tecnologias de biorquitetura!