
terça-feira, 20 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Hortas semeando paz, alimentos saudáveis, trabalho em equipe e saúde ambiental!
Uma horta não é simplesmente um local de produção de aliemntos.
Pode também ser um instrumento didático.
Clique na imagem para ampliá-la.
Temos acima o formato convencional, no qual os canteiros são lineares, retos, cartesianos.
Mas também pode-se optar por constrí-la sob o modelo permacultural, aproveitando-se as linhas sinuosas, criando mcroclimas e favorecendo a associação entre as diversas culturas, de alimentos, temperos, ervas medicinais, flores comestíveis, e repelentes naturais contra pragas da horta.
Mesmo que se disponha de pouco espaço e tempo, vale muito cultivar uma horta. Os benefícios são diários, a colheita é generosa, os resultados são constantes e o ambiente melhora desde sua implantação.
Pode também ser um instrumento didático.
Clique na imagem para ampliá-la.
Temos acima o formato convencional, no qual os canteiros são lineares, retos, cartesianos.
Mas também pode-se optar por constrí-la sob o modelo permacultural, aproveitando-se as linhas sinuosas, criando mcroclimas e favorecendo a associação entre as diversas culturas, de alimentos, temperos, ervas medicinais, flores comestíveis, e repelentes naturais contra pragas da horta.
Nas práticas permaculturais, tem-se preferido os formatos que valorizam os padrões existentes na natureza.
O importante é plantar! Plantar o que se gosta de ver e comer, o que se gosta de cheirar ou fazer chás.
Mesmo que se disponha de pouco espaço e tempo, vale muito cultivar uma horta. Os benefícios são diários, a colheita é generosa, os resultados são constantes e o ambiente melhora desde sua implantação.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Inspiração doada pela Berenice
"Cuidar é zelar, é preservar. Este princípio pode ser aplicado em todas as esferas de nossas vidas. Assim, o cuidar passa a ser uma atitude interdisciplinar, pois percebemos que nada ocorre de forma isolada. Portanto, cuidar é um dos mais importantes princípios que proporcionam mudanças de atitudes necessárias para a perpetuação de uma melhor qualidade de vida do planeta" (Berenice Gehlen Adams ).
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
PERMACULTURA MODERNA SEM POLICULTIVOS NÃO EXISTE...
PERMACULTURA MODERNA SEM POLICULTIVOS NÃO EXISTE...
Conceitos Básicos sobre Permacultura, Agroecologia e Biodinâmica:
Agroecologia ou Agricultura Orgânica: são sistemas que buscam resgatar os conhecimentos tradicionais, aprimorando seu desempenhos ecológicos, tecnológicos e científicos junto aos processos produtivos, com um custo econômico, energético e ambiental inferior e mais sustentável comparado aos modelos convencionais de produção e ainda podem melhorar significativamente a renda e a qualidade de vida alcançada na Agricultura Tradicional. Este tipo de agricultura é considerada como uma terceira revolução ou “onda”, pois valoriza os aspectos tradicionais com a adequada integração da agricultura com o seu ecossistema envolvido. Os fatores econômico-produtivos como a eficiência e a produtividade, que obedecem as leis de mercado existentes, são considerados heranças da própria Agricultura Industrial e são também valorizados neste sistema de produção.
A Permacultura: desenvolvida por dois ambientalistas, srs. Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970, é muito mais do que uma moderna ciência holística de desenvolvimento sustentável, mas uma concepção e filosofia de vida ecológica e ambiental, considerada mais próxima das aspirações do III milênio, e que desenvolve uma cultura sustentável que integra inicialmente a arquitetura, a engenharia, a ecologia, agronomia, economia e a nutrição, de uma maneira inter e transdisciplinar, que objetiva utilizar da melhor forma os recursos naturais renováveis possibilitando a formação de cidades, aldeias sociais, condomínios, ecovilas e fazendas, sítios, quintais, estruturados com padrões de sustentabilidade mais permanentes e de menor gasto de energia e de trabalho para a sua manutenção. Sobretudo que valorizem a manutenção das florestas e da vida natural, fazendo o habitat humano adaptar-se a realidade que o circunda. "Parte da premissa de que a natureza é que possui a pureza e o poder de manter seu planeta em harmonia com o Universo. Assim a Permacultura objetiva também levar a sociedade humana a pulsar mais este grau de maior harmonia e concepção espiritual".
Inovações Fundamentais da Permacultura:
I - O Conceito de Permanência Ecológica
Ou seja, quando utilizarmos um material da natureza, que seja de boa qualidade e procedência, sendo aproveitado durante o maior número de tempo possível, assim permanecerá sendo útil por mais tempo semelhante às arquiteturas coloniais dos séculos passados. Assim evita-se consumir e poluir ainda mais o planeta. É diferente a bionergia de uma bioconstrução que utiliza um bom tijolo, ou adobe ou mesmo palha do que uma casa feita com cimento e concreto são estas coisas que a Permacultura se preocupa.
II - O Conceito de Adaptação Ecológica:
A Permacultura propõe uma cultura que valoriza as florestas, berço e mãe da evolução da sociedade humana, que saiba protegê-la, conviver com sua vida e mistérios naturais, ainda aproveite muito bem seus recursos sustentáveis e renováveis locais, mais facilmente adaptados e encontrados na região, desta forma poderá alcançar um nível de qualidade-de-vida superior ao encontrado nas grandes cidades que em sua maioria estão em processos acentuados de degradação.
III - O Conceito de Aproveitamento Máximo dos Recursos Naturais:
Fundamentalmente a Permacultura objetiva reciclar a energia dos locais e mantê-la em índices positivos. Valoriza a insolação, que pode aquecer paredes ou células de energia solar ou de garrafas Pet, a água, o uso de fogão a lenha com serpentina, a reciclagem do saneamento, uso de banheiros secos, telhados verdes, turbinas eólicas, cataventos, rodas-de-água, pomares, hortas, cercas vivas, pastos com árvores, divisores de cultivos arbóreos, aproveitamento da chuva com o uso de caixas de água receptoras; aproveitamento de resíduos humanos com bwcs secos, e animais com compostagem, minhocários e com zona de raízes dos resíduos do encanamento da casa para pomares; há a preferência pelo uso de telhados vivos vegetais; uso de materiais alternativos para a bioconstrução das casas com adobe, super-adobe, solo cimento, cobe, pau-a-pique, taipa de pilão, cascas de arroz, papel, cascas de árvores, bambu, folhas de palmeiras e ferrocimento, entre outras ecotecnologias e materiais menos impactantes.
IV - Aumento da Biodiversidade:
O permaculturista propõe um modelo mais holístico de aproveitamento de seu espaço, introduzindo um maior número possível de espécies vegetais que quando combinadas, podem adicionar receitas importantes no sistema. Obviamente que se evita a introdução de espécies mais exóticas ou que impactuem com a realidade do sistema ambiental e natural existente.
VI - Flora, Apicultura:
Muito valorizada na Permacultura, a flora nativa é uma excelente fonte de pesquisa e de possíveis novas alternativas de renda. Se o local possui uma determinada planta que cresce facilmente, é esta planta que se torna a maior fonte de dedicação para um sistema de baixo custo. A proteção à vida natural e a liberdade dos animais silvestres é muito importante para a recuperação e proteção do meio-ambiente para o futuro. As abelhas são consideradas indicadores biológicos da situação climática local e regional, se tornam importantes para a observação, multiplicação do ecossistema e de sua evolução. A permacultura neste sentido pode optar por uma alimentação vegetariana, e, sobretudo que enfatize mais os alimentos crus, as frutas e castanhas.
VI - Ruas e Cercas-Vivas Arborizadas com Pomares nas Cidades e nos Campos:
Para combater-se a fome e a subnutrição a permacultura advoga o plantio intenso de árvores, que regeneram a paisagem erodida, combatem perda de umidade, o vento excessivo, trazem repovoamento da fauna e recuperam o lençol freático. Em uma estrada de 2 km de terra ou asfalto de acesso podemos cultivar mais de 5.000 frutíferas como mangueiras, abacateiros, pereiras, araucárias, mamão, maracujá na cerca de arame. Como o Brasil com seus 8 milhões de km2 pode passar fome, com um clima sem neve? Quantos Japões e Israels cabem em Alagoas ou em Santa Catarina? Imagine quantos milhões de frutas e vitaminas alem do mel estamos deixando de ter como reserva de segurança alimentar e econômica em nosso país. Assim ainda nos chamam de mestres da utopia e da ecootopia! Então o fazendeiro permaculturista aproveita todos os seus espaços para repovoar com a vida, sobretudo árvores. Centenas de animais vão colaborar com seus cultivos, a vida natural explode em abundância, e o ambiente espiritual possibilita novos impulsos como a formação de ecocentros, SPAs e clínicas e pousadas de saúde integral e recuperação de doentes, dependentes químicos; stress, câncer e aids. Tudo isto representa a excelência de uma nova eco-economia do III milênio que está nascendo com a permacultura.
VII - Estudo do Campo Morfogenético Supra-sensível:
Um bom permacultor pretende estudar o que a linguagem oculta ou silenciosa do ecossistema e do local da bioconstrução de sua casa e atividade tenta lhe transmitir, tornando-se um facilitador ou canal da vontade ou do desejo ou impulso secreto e não tão compreendido racionalmente existente na natureza. Une-se ainda sabedorias oriundas da georadiônica, da radiestesia e do feng shui, entre outras fontes.
VIII - Comunidades e Vilas Sustentáveis Rurais e Urbanas, Ecovilas e/ou eco-condomínios:
Cada vez mais pessoas se unem com propósitos de proteção, evolução espiritual, economia ecológica e formam comunidades mais auto-sustentáveis. A Permacultura valoriza muito este tipo de organização social. As comunidades que estão trabalhando com a Permacultura no Brasil são encontradas no estado de Goiás, na cidade de Pirenópolis, onde há um centro rural especializado em Permacultura, o Instituto de Permacultura do Cerrado - Ipec; na comunidade Vale Dourado ou FraterUnidade;na comunidade Capão na Chapada Diamantina na Bahia; na Comunidade da Penha no município de Penha no Espírito Santo; na Comunidade de Nazaré em Nazaré Paulista. Há diversas comunidades nos EUA, Austrália e diversos condomínios urbanos na capital paulista que formam uma rede internacional, a ENA.
(Mauro Schorr, Coordenação do Instituto Anima, Floripa, SC, Brasil, 2009)
Saiba mais em
http://www.institutoanima.org
http://permaculturabr.ning.com
Conceitos Básicos sobre Permacultura, Agroecologia e Biodinâmica:
Agroecologia ou Agricultura Orgânica: são sistemas que buscam resgatar os conhecimentos tradicionais, aprimorando seu desempenhos ecológicos, tecnológicos e científicos junto aos processos produtivos, com um custo econômico, energético e ambiental inferior e mais sustentável comparado aos modelos convencionais de produção e ainda podem melhorar significativamente a renda e a qualidade de vida alcançada na Agricultura Tradicional. Este tipo de agricultura é considerada como uma terceira revolução ou “onda”, pois valoriza os aspectos tradicionais com a adequada integração da agricultura com o seu ecossistema envolvido. Os fatores econômico-produtivos como a eficiência e a produtividade, que obedecem as leis de mercado existentes, são considerados heranças da própria Agricultura Industrial e são também valorizados neste sistema de produção.
A Permacultura: desenvolvida por dois ambientalistas, srs. Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970, é muito mais do que uma moderna ciência holística de desenvolvimento sustentável, mas uma concepção e filosofia de vida ecológica e ambiental, considerada mais próxima das aspirações do III milênio, e que desenvolve uma cultura sustentável que integra inicialmente a arquitetura, a engenharia, a ecologia, agronomia, economia e a nutrição, de uma maneira inter e transdisciplinar, que objetiva utilizar da melhor forma os recursos naturais renováveis possibilitando a formação de cidades, aldeias sociais, condomínios, ecovilas e fazendas, sítios, quintais, estruturados com padrões de sustentabilidade mais permanentes e de menor gasto de energia e de trabalho para a sua manutenção. Sobretudo que valorizem a manutenção das florestas e da vida natural, fazendo o habitat humano adaptar-se a realidade que o circunda. "Parte da premissa de que a natureza é que possui a pureza e o poder de manter seu planeta em harmonia com o Universo. Assim a Permacultura objetiva também levar a sociedade humana a pulsar mais este grau de maior harmonia e concepção espiritual".
Inovações Fundamentais da Permacultura:
I - O Conceito de Permanência Ecológica
Ou seja, quando utilizarmos um material da natureza, que seja de boa qualidade e procedência, sendo aproveitado durante o maior número de tempo possível, assim permanecerá sendo útil por mais tempo semelhante às arquiteturas coloniais dos séculos passados. Assim evita-se consumir e poluir ainda mais o planeta. É diferente a bionergia de uma bioconstrução que utiliza um bom tijolo, ou adobe ou mesmo palha do que uma casa feita com cimento e concreto são estas coisas que a Permacultura se preocupa.
II - O Conceito de Adaptação Ecológica:
A Permacultura propõe uma cultura que valoriza as florestas, berço e mãe da evolução da sociedade humana, que saiba protegê-la, conviver com sua vida e mistérios naturais, ainda aproveite muito bem seus recursos sustentáveis e renováveis locais, mais facilmente adaptados e encontrados na região, desta forma poderá alcançar um nível de qualidade-de-vida superior ao encontrado nas grandes cidades que em sua maioria estão em processos acentuados de degradação.
III - O Conceito de Aproveitamento Máximo dos Recursos Naturais:
Fundamentalmente a Permacultura objetiva reciclar a energia dos locais e mantê-la em índices positivos. Valoriza a insolação, que pode aquecer paredes ou células de energia solar ou de garrafas Pet, a água, o uso de fogão a lenha com serpentina, a reciclagem do saneamento, uso de banheiros secos, telhados verdes, turbinas eólicas, cataventos, rodas-de-água, pomares, hortas, cercas vivas, pastos com árvores, divisores de cultivos arbóreos, aproveitamento da chuva com o uso de caixas de água receptoras; aproveitamento de resíduos humanos com bwcs secos, e animais com compostagem, minhocários e com zona de raízes dos resíduos do encanamento da casa para pomares; há a preferência pelo uso de telhados vivos vegetais; uso de materiais alternativos para a bioconstrução das casas com adobe, super-adobe, solo cimento, cobe, pau-a-pique, taipa de pilão, cascas de arroz, papel, cascas de árvores, bambu, folhas de palmeiras e ferrocimento, entre outras ecotecnologias e materiais menos impactantes.
IV - Aumento da Biodiversidade:
O permaculturista propõe um modelo mais holístico de aproveitamento de seu espaço, introduzindo um maior número possível de espécies vegetais que quando combinadas, podem adicionar receitas importantes no sistema. Obviamente que se evita a introdução de espécies mais exóticas ou que impactuem com a realidade do sistema ambiental e natural existente.
VI - Flora, Apicultura:
Muito valorizada na Permacultura, a flora nativa é uma excelente fonte de pesquisa e de possíveis novas alternativas de renda. Se o local possui uma determinada planta que cresce facilmente, é esta planta que se torna a maior fonte de dedicação para um sistema de baixo custo. A proteção à vida natural e a liberdade dos animais silvestres é muito importante para a recuperação e proteção do meio-ambiente para o futuro. As abelhas são consideradas indicadores biológicos da situação climática local e regional, se tornam importantes para a observação, multiplicação do ecossistema e de sua evolução. A permacultura neste sentido pode optar por uma alimentação vegetariana, e, sobretudo que enfatize mais os alimentos crus, as frutas e castanhas.
VI - Ruas e Cercas-Vivas Arborizadas com Pomares nas Cidades e nos Campos:
Para combater-se a fome e a subnutrição a permacultura advoga o plantio intenso de árvores, que regeneram a paisagem erodida, combatem perda de umidade, o vento excessivo, trazem repovoamento da fauna e recuperam o lençol freático. Em uma estrada de 2 km de terra ou asfalto de acesso podemos cultivar mais de 5.000 frutíferas como mangueiras, abacateiros, pereiras, araucárias, mamão, maracujá na cerca de arame. Como o Brasil com seus 8 milhões de km2 pode passar fome, com um clima sem neve? Quantos Japões e Israels cabem em Alagoas ou em Santa Catarina? Imagine quantos milhões de frutas e vitaminas alem do mel estamos deixando de ter como reserva de segurança alimentar e econômica em nosso país. Assim ainda nos chamam de mestres da utopia e da ecootopia! Então o fazendeiro permaculturista aproveita todos os seus espaços para repovoar com a vida, sobretudo árvores. Centenas de animais vão colaborar com seus cultivos, a vida natural explode em abundância, e o ambiente espiritual possibilita novos impulsos como a formação de ecocentros, SPAs e clínicas e pousadas de saúde integral e recuperação de doentes, dependentes químicos; stress, câncer e aids. Tudo isto representa a excelência de uma nova eco-economia do III milênio que está nascendo com a permacultura.
VII - Estudo do Campo Morfogenético Supra-sensível:
Um bom permacultor pretende estudar o que a linguagem oculta ou silenciosa do ecossistema e do local da bioconstrução de sua casa e atividade tenta lhe transmitir, tornando-se um facilitador ou canal da vontade ou do desejo ou impulso secreto e não tão compreendido racionalmente existente na natureza. Une-se ainda sabedorias oriundas da georadiônica, da radiestesia e do feng shui, entre outras fontes.
VIII - Comunidades e Vilas Sustentáveis Rurais e Urbanas, Ecovilas e/ou eco-condomínios:
Cada vez mais pessoas se unem com propósitos de proteção, evolução espiritual, economia ecológica e formam comunidades mais auto-sustentáveis. A Permacultura valoriza muito este tipo de organização social. As comunidades que estão trabalhando com a Permacultura no Brasil são encontradas no estado de Goiás, na cidade de Pirenópolis, onde há um centro rural especializado em Permacultura, o Instituto de Permacultura do Cerrado - Ipec; na comunidade Vale Dourado ou FraterUnidade;na comunidade Capão na Chapada Diamantina na Bahia; na Comunidade da Penha no município de Penha no Espírito Santo; na Comunidade de Nazaré em Nazaré Paulista. Há diversas comunidades nos EUA, Austrália e diversos condomínios urbanos na capital paulista que formam uma rede internacional, a ENA.
(Mauro Schorr, Coordenação do Instituto Anima, Floripa, SC, Brasil, 2009)
Saiba mais em
http://www.institutoanima.org
http://permaculturabr.ning.com
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Curso de Construções ecológicas
CURSO DE CONSTRUÇÕES ECOLÓGICAS
9,10,11, 12 de OUTUBRO DE 2009
SAUIPE - SAÚDE INTEGRAL EM PERMACULTURA
Cachoeira de Santa Cruz - Viçosa
INFORMAÇÕES: EDUARDO 8849-6838
DANIEL 8637-8012
EMAIL: motiro_o@yahoo.com.br
9,10,11, 12 de OUTUBRO DE 2009
SAUIPE - SAÚDE INTEGRAL EM PERMACULTURA
Cachoeira de Santa Cruz - Viçosa
INFORMAÇÕES: EDUARDO 8849-6838
DANIEL 8637-8012
EMAIL: motiro_o@yahoo.com.br

Marcadores:
bioarquitetura MG,
Curso
terça-feira, 8 de setembro de 2009
A importância do composto orgânico
Composto orgânico
A compostagem é o processo de transformação de materiais rústicos, como galhos, folhas secas, cascas de vegetais e ovos, em adubo orgânico, utilizável na horta, no jardim e em larga escala, na agricultura.
Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microrganismos que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.
Dessa forma, uma pilha de composto não é apenas um monte de lixo empilhado ou acondicionado em um canto ou compartimento. É um modo de fornecer as condições adequadas aos microrganismos para que esses degradem a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas.
Geralmente, a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos.
Nas cidades, existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum local bem distante, de preferência. Este prática errônea e degradante está sendo mudada, graças às ações práticas de movimentos organizados como ONGs, cooperativas de reciclagem e pelos avanços nas leis e normas ambientais em nosso país.
E o que eu, cidadão, posso fazer em minha casa para colaborar com a limpeza e a qualidade de vida do local onde eu vivo?
Uma ação prática e que qualquer pessoa que resida em casa ou apartamento pode fazer é a compostagem. Uma forma de produzir adubo natural, de ótima qualidade e de graça, além de contribuir com a administração pública de sua cidade, que gasta milhões e milhões de reais por ano em operações de construção de aterros, coleta e transporte de todo o resíduo produzido em nossa casa. Dinheiro que poderia ser utilizado em outros setores como escolas, hospitais etc.
Faça você sua composteira
Entre os muitos modelos de composteira, o mais comum são os engradados de pvc (comumente usados em supermercados para o transporte de compras). Com dois ou três engradados você pode montar um sistema de compostagem eficiente e que não ocupa muito espaço. Veja como:
Otimizando o espaço de sua casa:
Forre por dentro uma dessas caixas de pvc com uma camada espessa de jornal bem úmido, mais ou menos 6 ou 8 folhas. Depois de acomodar estas folhas de jornal faça furos no fundo (para a drenagem e oxigenação).
Preencha o fundo deste engradado com composto já pronto e com minhocas (providencie isso em algum sitio ou floricultura). Faça uma camada de mais ou menos 10 cm de espessura.
Pode utilizar vários itens do popular “lixo orgânico”: cascas de frutas, cascas de ovos, folhas de verduras, pó de café usado, guardanapo de papel (sem gordura).
Não use em sua composteira restos de alimentos como arroz, feijão, carnes, ossos etc. Além de demorar muito, esse tipo de material possui cheiro desagradável e pode atrair insetos.
Cubra todo o material com o composto. Isto atrairá as minhocas que iniciarão o processo de decomposição. Além dos milhares de microrganismos invisíveis que atuarão no mesmo processo.
Cubra tudo com mais uma camada de jornal úmido. O jornal tem que estar sempre úmido, caso contrário roubará água do material em decomposição, aumentando o tempo na transformação do lixo em adubo.
Coloque uma tampa (de preferência, pesada) em sua composteira. Isto auxiliará no processo e evitará a visita de indesejáveis insetos como moscas, formigas etc.
Compostagem doméstica é cultura e relaxamento
Observe por alguns dias quanto tempo as minhocas levam para comer uma determinada quantidade de lixo orgânico. Esta é a capacidade de reciclagem da sua composteira. À medida que as minhocas vão crescendo e se reproduzindo o consumo de resíduo orgânico vai aumentando.
Uma minhoca vermelha do composto (Eisenia foetida) pode comer o próprio peso em um único dia. Além disso, com apenas três meses elas já estão se reproduzindo, podendo depositar um casulo a cada semana. Cada casulo desses pode gerar de quatro a doze pequenas minhocas que já nascem prontas para comer muito, pelo resto da vida.
Uma composteira doméstica pode ser considerada eficiente quando os resíduos orgânicos somem totalmente em menos de duas semanas.
Relaxamento:
Agora que você já está experiente em minhocultura e compostagem, conheça uma forma de relaxar, ouvindo sua composteira. Experimente: quando seu composto estiver produzindo um pequeno ruído que lembra um líquido escorrendo, é sinal de que as minhocas estão trabalhando a todo vapor. Após ouvir tal sinfonia, o processo será contínuo e crescente.
Clique para ampliar
Bíologo do Projeto Refazenda analisando o material orgânico, que será utilizado como adubo no próprio viveiro.
Minha composteira está cheia. E agora?
O que acontece com as composteiras domésticas é que elas sempre têm uma quantidade de material pronto, uma parcela de material em processo de decomposição e uma porção diária de material ainda fresco. Isto dificulta bastante a coleta do material que já está pronto para o uso. Para lidar com esta situação, você deverá proceder da seguinte maneira:
Uma caixa plástica (composteira) vai sendo lentamente preenchida e os microrganismos, associados às minhocas vão reciclando o material, de baixo para cima. Até o momento em que sua composteira estará completamente cheia, com material já reciclado no fundo e lixo fresco junto à superfície. Isto é inevitável, mas uma maneira de lidar com isso é simplesmente forrar as laterais de um novo engradado e empilhar sobre o primeiro. Assim, você dará continuidade ao processo colocando uma porção do composto cheio de minhocas no fundo do segundo engradado e seguindo o processo normalmente. Desta forma a equipe de compostagem continuará trabalhando no sentido vertical. Em algumas semanas sua primeira caixa estará completamente reciclada e você terá mais ou menos 25 Kg de adubo orgânico de primeiríssima qualidade.
Parabéns! Agora VOCÊ é especialista em compostagem e um Eco-cidadão.
Mãos à obra! Utilize seu adubo nos vasos de plantas ornamentais, temperos e ervas medicinais.
Incentive seus vizinhos, parentes e amigos. E se possível, presenteie alguém com o composto inicial, com alguns soldados de seu exército de minhocas. Este é o primeiro passo para transformar o “lixo orgânico” de sua casa em adubo.
Com um trabalho de formiguinhas (aliás, minhocas) transformaremos um grande problema em benefícios mútuos. Isto é agir em prol de uma sociedade sustentável.
http://www.refazenda.org.br/refazenda/artigos_2009/materia_material_organico/artigo_viveiros_material_organico.htm
Celio Ferreira
Da Redação
A compostagem é o processo de transformação de materiais rústicos, como galhos, folhas secas, cascas de vegetais e ovos, em adubo orgânico, utilizável na horta, no jardim e em larga escala, na agricultura.
Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microrganismos que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.
Dessa forma, uma pilha de composto não é apenas um monte de lixo empilhado ou acondicionado em um canto ou compartimento. É um modo de fornecer as condições adequadas aos microrganismos para que esses degradem a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas.
Geralmente, a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos.
Nas cidades, existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum local bem distante, de preferência. Este prática errônea e degradante está sendo mudada, graças às ações práticas de movimentos organizados como ONGs, cooperativas de reciclagem e pelos avanços nas leis e normas ambientais em nosso país.
E o que eu, cidadão, posso fazer em minha casa para colaborar com a limpeza e a qualidade de vida do local onde eu vivo?
Uma ação prática e que qualquer pessoa que resida em casa ou apartamento pode fazer é a compostagem. Uma forma de produzir adubo natural, de ótima qualidade e de graça, além de contribuir com a administração pública de sua cidade, que gasta milhões e milhões de reais por ano em operações de construção de aterros, coleta e transporte de todo o resíduo produzido em nossa casa. Dinheiro que poderia ser utilizado em outros setores como escolas, hospitais etc.
Faça você sua composteira
Entre os muitos modelos de composteira, o mais comum são os engradados de pvc (comumente usados em supermercados para o transporte de compras). Com dois ou três engradados você pode montar um sistema de compostagem eficiente e que não ocupa muito espaço. Veja como:
Otimizando o espaço de sua casa:
Forre por dentro uma dessas caixas de pvc com uma camada espessa de jornal bem úmido, mais ou menos 6 ou 8 folhas. Depois de acomodar estas folhas de jornal faça furos no fundo (para a drenagem e oxigenação).
Preencha o fundo deste engradado com composto já pronto e com minhocas (providencie isso em algum sitio ou floricultura). Faça uma camada de mais ou menos 10 cm de espessura.
Pode utilizar vários itens do popular “lixo orgânico”: cascas de frutas, cascas de ovos, folhas de verduras, pó de café usado, guardanapo de papel (sem gordura).
Não use em sua composteira restos de alimentos como arroz, feijão, carnes, ossos etc. Além de demorar muito, esse tipo de material possui cheiro desagradável e pode atrair insetos.
Cubra todo o material com o composto. Isto atrairá as minhocas que iniciarão o processo de decomposição. Além dos milhares de microrganismos invisíveis que atuarão no mesmo processo.
Cubra tudo com mais uma camada de jornal úmido. O jornal tem que estar sempre úmido, caso contrário roubará água do material em decomposição, aumentando o tempo na transformação do lixo em adubo.
Coloque uma tampa (de preferência, pesada) em sua composteira. Isto auxiliará no processo e evitará a visita de indesejáveis insetos como moscas, formigas etc.
Compostagem doméstica é cultura e relaxamento
Observe por alguns dias quanto tempo as minhocas levam para comer uma determinada quantidade de lixo orgânico. Esta é a capacidade de reciclagem da sua composteira. À medida que as minhocas vão crescendo e se reproduzindo o consumo de resíduo orgânico vai aumentando.
Uma minhoca vermelha do composto (Eisenia foetida) pode comer o próprio peso em um único dia. Além disso, com apenas três meses elas já estão se reproduzindo, podendo depositar um casulo a cada semana. Cada casulo desses pode gerar de quatro a doze pequenas minhocas que já nascem prontas para comer muito, pelo resto da vida.
Uma composteira doméstica pode ser considerada eficiente quando os resíduos orgânicos somem totalmente em menos de duas semanas.
Relaxamento:
Agora que você já está experiente em minhocultura e compostagem, conheça uma forma de relaxar, ouvindo sua composteira. Experimente: quando seu composto estiver produzindo um pequeno ruído que lembra um líquido escorrendo, é sinal de que as minhocas estão trabalhando a todo vapor. Após ouvir tal sinfonia, o processo será contínuo e crescente.
Clique para ampliar
Bíologo do Projeto Refazenda analisando o material orgânico, que será utilizado como adubo no próprio viveiro.
Minha composteira está cheia. E agora?
O que acontece com as composteiras domésticas é que elas sempre têm uma quantidade de material pronto, uma parcela de material em processo de decomposição e uma porção diária de material ainda fresco. Isto dificulta bastante a coleta do material que já está pronto para o uso. Para lidar com esta situação, você deverá proceder da seguinte maneira:
Uma caixa plástica (composteira) vai sendo lentamente preenchida e os microrganismos, associados às minhocas vão reciclando o material, de baixo para cima. Até o momento em que sua composteira estará completamente cheia, com material já reciclado no fundo e lixo fresco junto à superfície. Isto é inevitável, mas uma maneira de lidar com isso é simplesmente forrar as laterais de um novo engradado e empilhar sobre o primeiro. Assim, você dará continuidade ao processo colocando uma porção do composto cheio de minhocas no fundo do segundo engradado e seguindo o processo normalmente. Desta forma a equipe de compostagem continuará trabalhando no sentido vertical. Em algumas semanas sua primeira caixa estará completamente reciclada e você terá mais ou menos 25 Kg de adubo orgânico de primeiríssima qualidade.
Parabéns! Agora VOCÊ é especialista em compostagem e um Eco-cidadão.
Mãos à obra! Utilize seu adubo nos vasos de plantas ornamentais, temperos e ervas medicinais.
Incentive seus vizinhos, parentes e amigos. E se possível, presenteie alguém com o composto inicial, com alguns soldados de seu exército de minhocas. Este é o primeiro passo para transformar o “lixo orgânico” de sua casa em adubo.
Com um trabalho de formiguinhas (aliás, minhocas) transformaremos um grande problema em benefícios mútuos. Isto é agir em prol de uma sociedade sustentável.
http://www.refazenda.org.br/refazenda/artigos_2009/materia_material_organico/artigo_viveiros_material_organico.htm
Celio Ferreira
Da Redação
Assinar:
Postagens (Atom)